domingo, 26 de dezembro de 2010

COMER DE FORMA SAUDÁVEL SIGNIFICA TER VIDA MAIS LONGA

de David Menezes, el Domingo, 26 de diciembre de 2010 a las 14:09


As principais causas de morte mudaram de doenças infecto-contagiosas para doenças crônicas como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Estas doenças podem ser afetadas diretamente pela dieta e estilo de vida. Em um estudo publicado na edição de janeiro de 2011 do Journal of American Dietetic Association, os pesquisadores investigaram dados empíricos sobre as associações dos padrões alimentares com a mortalidade através da análise dos hábitos alimentares de mais de 2.500 adultos entre as idades de 70 e 79 ao longo de dez anos. Eles descobriram que as dietas baseadas em certos alimentos foram associados à redução da mortalidade. 


Até 2030, estima-se que 973 milhões de adultos terão 65 anos ou mais em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi determinar os hábitos alimentares de um grande grupo e diverso de adultos idosos, e explorar as associações destes padrões alimentares com a sobrevivência durante um período de 10 anos. Um objetivo secundário foi avaliar a qualidade de vida dos participantes e seu estado nutricional de acordo com seus hábitos alimentares.


Ao determinar a freqüência do consumo de 108 diferentes itens alimentares, os pesquisadores agruparam os participantes em seis grupos diferentes de acordo com as escolhas alimentares predominantes:
• "Alimentos saudáveis" (374 participantes)
• "Produtos lácteos com alto teor de gordura " (332)
• "Carne, frituras e álcool" (693)
• "Cereal matinal" (386)
• "Grãos refinados" (458)
• "Doces e sobremesas" (339)

Aqueles que tinham uma dieta baseada em "alimentação saudável" comeram produtos lácteos com baixo teor de gordura, frutas, grãos integrais, peixe, aves e legumes. As pessoas do grupo também tinham estilos de vida saudáveis, fumavam menos e eram mais ativos do que os outros participantes. A pesquisa revelou que este grupo reduziu seu risco de mortalidade em 10 anos.

Fonte:  Older people who eat healthy diets 'lead longer lives'
http://www.sciencedaily.com/releases/2010/12/101222071727.htm

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

SAÚDE É RIQUEZA: Vencedor do Prêmio Nobel lança Novo Site Educacional

O ganhador do Prêmio Nobel (Dr. Louis Ignarro) lançou um novo site (http://www.healthiswealth.net/) em parceria com o médico Dr. Andrew Myers. O site de acesso gratuito (em inglês e espanhol) apresenta uma variedade de informações sobre nutrição, saúde e bem-estar, com o que tem de mais atualizado em pesquisas médico-científicas. Vale a pena conferir se inscrever para receber a newsletter com atualizações periódicas!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Mundo cada vez mais pesado

Os 10 países mais gordos do mundo em 2010 
A obesidade é um problema crescente em todos os cantos do planeta. 




Todos os continentes exceto a Antártida estão representados na lista dos top 25 países mais gordo mundo do Global Post, de acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde de 2010. As causas são simples, mas irritantemente difíceis de reverter - os seres humanos estão comendo mais e se movimentando menos.

As tendências globais de concentração em ambientes urbanos, com novas tecnologias que trazem conforto, conveniência e preguiça, está provocando uma onda de economia de movimento. Isto significa que estamos queimando em média 50 Calorias a menos por dia, em comparação a nosso  gasto calórico de uma ou duas gerações. Para uma pessoa, é o equivalente a mais 2,25Kg de peso corporal por ano. Em 10 Anos são mais de 20Kg!!!

E a nova cadeia alimentar global fornece atualmente uma abundância de refrigerantes e batatas fritas, carnes gordas, carboidratos refinados com altos teores calóricos e densidade energética. Para piorar a situação, "junk food" são muitas vezes mais baratos do que frutas e verduras.

A OMS estima que em 2015, o número de adultos com sobrepeso vai inchar para 2,3 bilhões, acima dos 1,6 bilhões em 2005. Segundo  Philip James, fomos dotados e programados geneticamente com papilas gustativas que respondem extraordinariamente ao açúcar, gordura e sal", disse o presidente da International Obesity Task Force, baseada em Londres. Estas eram “commodities” preciosas para ser devorado, quando estávamos vagando pelas savanas Africanas. Agora, precisamos parar de devorá-las.

A obesidade é geralmente medida pelo índice de massa corporal (IMC), que é uma relação peso/estatura de uma pessoa. Um IMC acima de 25 é considerado sobrepeso; acima de 30 é obeso.  O Global Post publicou a dos dez países mais gordo do mundo em 2010, medido pela percentagem da população com um índice de IMC superior a 25. A maioria são nações insulares, mas os Estados Unidos também estão na lista.
1. Nauru: 95% da população!
Nauruans historicamente engajados cerimônias de engorda, onde as jovens são mantidas alimentado-se em excesso. Esse legado, além da transição mais recente para refeições em estilo ocidental, tem sido devastador para sua população.
2. Micronesia, 3. Cook Islands e 4. Tonga: Todas estas três nações insulares têm em média uma população de 92% com sobrepeso.
5. Niue: 84%
6. Samoa: 83%
7. Palau: 81%
8. United States: 79%
9. Kiribati: 77%
10. Dominica: 76%
Outros países com excesso de peso incluem o Kuwait e a Argentina (75%), México (73%), Austrália (71%), Egito e Grécia (70%), Bielorrússia (67%) e o Reino Unido (66%).

O Brasil também está mais gordo, segundo uma recente pesquisa do IBGE. Na população de 20 anos ou mais, o sobrepeso no sexo masculino saltou em 3 décadas de 18,5%  para 50,1%! No sexo feminino, o avanço foi menos intenso, e a participação saltou 28,7% para 48%, no mesmo período! Mantido o ritmo de crescimento do número de pessoas acima do peso, em 10 anos o país terá se igualado aos EUA.
Fonte: Veja On line Edição: F.P 01/09/2010

A OMS afirma que uma vez que atinge um IMC acima de 25, o risco de problemas relacionados à saúde, como diabetes, doença cardiovascular e câncer aumenta significativamente.

Fonte:
http://www.globalpost.com/dispatch/health/101118/fat-and-fatter-worlds-10-fattest-countries

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Largue a latinha! 5 motivos para abandonar o refrigerante

Se a bebida escolhida para acompanhar suas refeições ou matar a sede é um refrigerante, é hora de reconsiderar suas opções. Os refrigerantes de cola podem manter você ativo, mas as contras-indicações de beber um refrigerante superam facilmente as vantagens. Antes de partir para outra bebida gaseificada, confira alguns bons motivos para você parar de beber refrigerantes.






  • Perda óssea: Enquanto cientistas discutem a razão exata, a maioria concorda que beber refrigerante é ruim para os nossos ossos e desencorajam-nos de ter algo mais saudável como um copo de leite ou água. Ainda assim, alguns acreditam que o ácido fosfórico em refrigerantes pode levar a osteoporose.
  • Hipertensão arterial: evite idas ao médico evitando ainda mais um refrigerante por dia. Estudos mostram que pessoas que consomem refrigerantes açucarados e gaseificadas aumentam seu risco de diabetes tipo 2, entre outras doenças.
  • Cáries: Não é preciso ser um neurocirurgião para perceber que refrigerantes não são as melhores bebidas para os dentes. As bebidas ácidas podem desgastar o esmalte dos dentes e causam a deterioração.
  • Açúcar, açúcar, açúcar: Se você quiser uma overdose em sua dose diária de açúcar, vá em frente e beba um refrigerante. As opções clássicas tipicamente são cheias de açúcar, que, conseqüentemente, pode colocar você numa hiperglicemia e eventualmente numa hipoglicemia. E refrigerantes diet não vão tirá-lo do aperto também.
  • Antisede: Com sede? Não vá de refrigerante. As bebidas gaseificadas podem ser gostosas quando se bebe, mas muitas vezes eles deixam você com mais sede do que antes um pouco depois.
Algumas opções são: um copo de água, leite, chá ou suco podem ajudar para seus propósitos de uma maneira muito mais saudável.
A Herbalife oferece opções saudáveis de bebidas refrescantes como o N.R.G em pó a base de Chá Preto e Guaraná, com delicioso sabor cítrico, não contém calorias e açúcar. É uma bebida refrescante e energizante totalmente natural.
Outra opção de hidratação com sabor são os Chás da Herbalife com baixas calorias que contém Chá Verde e Chá Preto sem adição de açúcar, e podem ser consumidos quentes ou frios. São uma excelente opção de bebida para hidratar o corpo durante o programa de controle de peso. Estão disponíveis nos sabores: Original, Limão, Framboesa e Pêssego.

Experimente!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ingerir cálcio ajuda no emagrecimento

Ingerir cálcio pode facilitar perda de peso independente da dieta, revela estudo
Pessoas com maior ingestão diária de cálcio emagreceram até 2,5 kg a mais após dois anos
Um novo estudo sobre emagrecimento, conduzido pela Universidade Ben-Gurion (BGU) do Negev, em Israel, e publicado na última edição do American Journal of Clinical Nutrition, revela que pessoas que consumiram leite ou produtos lácteos perderam mais peso do que aquelas que tomaram pouco ou nenhum desses alimentos.
Independentemente da dieta, os participantes com a maior ingestão diária de cálcio – o equivalente a 580 mg – perderam cerca de 6 kg ao fim de dois anos. Em comparação, os voluntários com a menor ingestão diária – cerca de 150 mg, ou metade de um copo – perderam apenas 3,5 kg em média.
Além do cálcio, os pesquisadores descobriram que os níveis de vitamina D no sangue interferiram no sucesso da perda de peso. A presença do composto no organismo era maior entre aqueles que perderam mais peso. O estudo confirmou ainda trabalhos anteriores que afirmavam que pessoas com sobrepeso têm níveis mais baixos de vitamina D no sangue.
Participaram da avaliação mais de 300 homens e mulheres com sobrepeso, com idades entre 40 e 65 anos, durante 24 meses. O estudo levou em conta as dietas mediterrânea, de baixo teor de gordura e de pouco carboidrato, e foi conduzido pelo Dr. Danit Shahar, do Centro de Saúde e Nutrição S. Daniel Abraham, da BGU, e da Faculdade de Ciências da Saúde.
Segundo Shahar, “sabe-se que pessoas com excesso de peso apresentam menores níveis de vitamina D, mas este é o primeiro estudo que mostra que o índice realmente aumentou entre as pessoas que emagreceram. Esse resultado durou os dois anos em que a pesquisa foi realizada, independentemente do tipo de dieta que os voluntários seguiram”.
A vitamina D aumenta a absorção de cálcio no sangue e pode ser obtida por meio de exposição solar, ingestão de leite fortificado, peixes e ovos. Em geral, os americanos consomem menos que a exigência diária recomendada de vitamina D – encontrada em quatro copos de leite, por exemplo.
O estudo teve o apoio do Ministério da Saúde, do Conselho de Laticínios e da Secretaria de Desenvolvimento Científico de Israel, da Fundação Alemã de Pesquisa e da Fundação de Pesquisa Dr. Robert C. Atkins e Veronica Atkins.
Se você não consume quantidade adequada de cálcio ao dia, utilize um suplemento, preferencialmente que reúna cálcio, vitamina D e magnésio.
A Herbalife oferece o Xtra-Cal - Suplemento de Cálcio, Magnésio e Vitamina D*. Sua apresentação é em embalagem de 96g (60 tabletes), e a porção para ingestão diária recomendada é  400mg (1 tablete).

Cada tablete oferece 40% da ingestão diária de cálcio recomendada para um adulto saudável. Ajuda na formação dos ossos e dentes, agindo também na coagulação sanguínea e contração muscular. A sugestão de uso é 1 tablete por dia antes refeição.

O Xtra-Cal da Herbalife tem com ingredientes o Carbonato de Cálcio, óxido de magnésio, vitamina D, estabilizante carboximetil celulose, antiumectante dióxido de silício e glaceante cera de carnaúba.


(*) Não existem evidências científicas comprovadas de que este alimento previna, trate ou cure doenças. Estes produtos são formulados para o consumo por adultos saudáveis, sendo que para outros grupos populacionais como lactentes, mães que amamentam, crianças, adolescentes, gestantes e idosos, consulte um médico ou nutricionista.

Comer à noite engorda?







Para muitos, quando o sol se põe, com ele se vai sua força de vontade. Muitas pessoas mantêm  seus  hábitos alimentares razoáveis durante o dia, somente para comer alimentos muito  calóricos em  grande quantidade à noite. Há, entretanto, uma solução simples. Você pode controlar seu apetite à noite comendo um lanche saudável e nutritivo.
Dr Luigi Gratton







Deixando o mito de lado

Você já deve ter ouvido falar alguma vez que comer na parte da noite é prejudicial. Entretanto, não há evidência científica conclusiva que prove que as calorias ingeridas à noite sejam metabolizadas de forma diferente daquelas ingeridas em outros momentos. Portanto, não é o momento do dia que leva a ganhar peso, mas sim à ingestão de calorias totais diárias como um todo. Não importa se você está comendo de manhã ou à meia noite, seu corpo transforma qualquer caloria extra em gordura.




A alimentação durante a noite


Metabolicamente falando, nosso corpo tem menor necessidade de calorias à noite. Entretanto, algumas pessoas comem mais durante o jantar do que em qualquer outra refeição. Mas há motivos que fazem com que esses padrões não saudáveis sejam tão comuns. Algumas pessoas não comem o suficiente durante o dia, causando uma queda nos níveis de açúcar no sangue, o que pode levar a consumir demais à noite. Outros estão simplesmente abusando como forma de uma saída emocional para o estresse ou para rebater o tédio.

Nós tendemos a impensadamente buscar “alimentos inadequados” durante atividades sedentárias tais como assistir televisão ou usar o computador. Esses alimentos contêm grandes quantidades de açúcar e gordura saturada, o que pode levar ao ganho de peso, insônia, indigestão ou ainda problemas de saúde mais sérios.


Lanches adequados

É muito importante não ficar em jejum por muito tempo para que os níveis de açúcar do sangue não fiquem muito baixos. Por isso, os especialistas em nutrição recomendam lanches leves e nutritivos entre as refeições principais.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

20 TROCAS QUE VALEM A PENA


1 Pão francês por integral Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.


2 Leite integral por desnatado Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.



3 Óleo de soja e outros por azeite O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.


4 Pizza de mussarela pelas de vegetais A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.

5 Salgadinhos por castanhas Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.


6 Cereais açucarados por aveia A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”

7 Bauru por peito de peru e queijo branco Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.


8 Camarão por peixe Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.
9 Picanha por lombo O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.




10 Manteiga por margarina Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.

11 Quindim por compota de frutas Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.

12 Suco de laranja pelo de uva Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.

13 Chá de ervas por chá-mate Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.

14 Cebola branca por cebola roxa Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

15 Molho branco pelo de tomate O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.

16 Chocolate ao leite pelo amargo O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.
17 Sal por ervas e alho Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.


18 Frango com pele pelo frango sem pele Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…

19 Queijo pelo tofu A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.

20 Pipoca de micro-ondas pela de panela Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

David Heber e a dieta da proteína (com exercícios físicos)

A dieta da proteína
Um dos médicos mais renomados nos EUA lança método alternativo ao de Atkins, baseado em shakes de soja.
Presidente do Conselho Científico e para Assuntos Nutricionais da Herbalife e diretor do Centro de Nutrição Humana da UCLA (Universidade da Califórnia), David Heber é um dos médicos mais renomados nos EUA e lançou um método alternativo ao de Atkins.
Ele afirma que "nenhuma dieta é milagrosa. Não adianta passar o dia todo só tomando shakes e não se exercitar que ajuda a queimar calorias e a criar massa muscular, que também queima calorias. Uma coisa complementa a outra. Aliás, essa é outra grande diferença: o Dr. Atkins não era rigoroso na parte dos exercícios; eu sou."
Confira a entrevista completa no site da Revista Época. Clique aqui »